terça-feira, 10 de setembro de 2013

PERDIDA...




As mãos paralisadas no teclado, gostaria que o silêncio falasse por mim.
Não sei como expressar o que sinto. Um misto de tristeza e calma, resignação e ansiedade, como se esses sentimentos não fossem tão contraditórios.
Amanhã faz um ano. Foi um longo e doloroso ano. Mas aqui estou, inteira, embora com o brilho do olhar empanado e a alegria de viver desbotada.
Tons de cinza, nada daquelas cores radiantes que antes era o meu eu.
Eu caminho, sim, caminho. Lanço-me à frente, não me permito parar.
Mas é com muito esforço.
Há momentos em que fico imóvel, sem me mexer, sem conseguir movimentar um só músculo do meu corpo.
E a cabeça gira, o mecanismo do pensamento acelerado.
Sinto um vazio, acho que nunca me senti tão só.
Sei que há dentro de mim mesma um caminho. Uma estrada ensolarada em que somente eu posso trilhar.
Mas ainda não consegui acessar esse local. Talvez me falte um mapa, uma bússola, um gps.
Ou talvez apenas o brilho de um olhar doce, um sorriso rasgado, uma mão segurando meu braço e uns braços a me envolverem. 
Talvez um beijo conseguisse me trazer à tona. Aquele beijo. O teu beijo.
(SUELI CURRIEL)

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

DORES DA ALMA


A dor se instalou dentro de mim, veio com bagagem e tudo. Fez morada no meu coração e não quer me deixar.
As horas se arrastam penosamente. A solidão me martiriza.
De repente, fiquei só no meio do nada. Um frio amortalhou a minha alma.
Tento escapar dessa situação e não vejo saída. Não consigo vislumbrar uma luz.
Estou amarga, as lágrimas escorrem e queimam minha face. Um nó se formou na minha garganta e eu não consigo desfazê-lo.
Onde está o amor nessa hora? Se sou amada, por que padeço esse abandono?
Até quando, meu Deus, isso vai continuar?
Será que estou condenada a permanecer nessa soledade sem fim?
Busco preencher minhas horas vazias, procuro movimentar meus esforços de uma maneira construtiva, mas esse vazio continua e me atormenta.
Onde encontrarei lenitivo pra minha desdita?
Será que alguém sofre assim como eu?
Se sim, cadê? Por que não unirmos nossas dores e solidões e formarmos um conjunto?
Ajuda-me, Senhor, a me desamarrar dessa pena.
Que eu possa descansar em paz...
(SUELI CURRIEL)

domingo, 18 de agosto de 2013

LUA CRESCENTE



A lua, faltando um pedaço,
Está hoje, tal qual meu coração:
Projeta, silenciosa, no céu
Um rastro de profunda solidão.
Sueli Curriel

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

NOTURNO




Anoiteci... (de novo)
E com a noite veio estrelas, sonhos e desejos!
Solidão? Hoje não - Só por hoje!
Com certeza também trouxe meus monstros e pesadelos,
mas eu não os temo, pois sei que em algum lugar você
estará zelando por meu sono.
Enviando com a brisa seu conforto em um abraço aconchegante
e quente!!
Anoiteci, anoiteça comigo então!
#gilsoncosta

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