domingo, 26 de janeiro de 2014

SEMPRE...


E eu vou te amar, querida
Sempre
E estarei lá, para sempre e mais um dia
Sempre
Estarei lá até as estrelas não brilharem mais
Até os céus explodirem e as palavras não rimarem
Sei que quando eu morrer, você estará em minha mente
E eu te amo, sempre!

https://www.youtube.com/watch?v=pqRKl6rbmwQ



sábado, 18 de janeiro de 2014

AMOR VIRTUAL, ENCONTRO REAL!






Ela deu uma olhada no espelho e descobriu um cantinho da boca borrado com batom. Pegou o lenço de papel e limpou a imperfeição. Sorriu para a própria imagem refletida e gostou do que viu.
Mandou um beijo na ponta dos dedos para o espelho e saiu do quarto.
Foi descendo as escadas de dois em dois degraus, cantarolando uma canção romântica.
Abriu a porta da frente e saiu ao sol pálido de inverno. Ventava um pouco, as folhas caídas no chão sendo arrastadas ao longo da rua.
Estava frio e ela apertou o casaco grosso de encontro ao corpo.
Sentia-se bem naquela manhã e esperava um acontecimento inusitado em sua vida.
Em poucos instantes ela encontraria a pessoa que, aos poucos, foi se insinuando em seus pensamentos.
Era alguém que conhecia apenas no mundo virtual. E hoje finalmente seria o encontro real.
Ela não alimentava dúvidas de que seria a pessoa ideal, aquela que sonhava há muito, muito tempo.
Foram meses de intenso relacionamento pela Internet, troca de mensagens pelo celular, algumas ligações telefônicas. Conhecia o seu rosto das fotos, sabia detalhes de sua vida, da sua personalidade, dos seus gostos pessoais, dos seus sonhos.
Era como se se conhecessem de há muito tempo, talvez de outras vidas.
O sentimento foi nascendo aos poucos, a cada troca de palavras, a cada nova descoberta.
E um dia se flagrou amando, completamente envolvida, querendo entregar-se aquele turbilhão de emoções que tomava conta do seu íntimo cada vez que entravam em contato.
E hoje seria o grande dia! Iria finalmente ficar frente a frente com o objeto amado.
Sentiria o calor do corpo, o cheiro da pele, poderia mergulhar dentro dos olhos já tão queridos.
Chegou no ponto marcado do encontro, escolheu uma mesa e se sentou.
Um garçom se aproximou e ela pediu um café e uma água.
Ficou olhando para a porta de entrada e alternadamente para o pequeno relógio de pulso.
A hora combinada era nove horas. O seu relógio marcava nove horas e cinco minutos.
Lutou bravamente contra a ansiedade. Cinco minutos não poderiam ser considerados como atraso, nem mesmo quinze.
O café chegou e ela foi sorvendo aos poucos, sentindo um generoso calor se espalhando pelo seu corpo.
Dez minutos... Quinze minutos... E nada de avistar a figura já tão intensamente decorada em seus pensamentos.
Ela abaixou a cabeça tentando segurar as lágrimas que insistiam em querer cair dos olhos.
- Espero que me desculpe o atraso,  mas o meu voo atrasou...
Ela se sobressaltou, ergueu os olhos e lá estava ela, os cabelos revoltos, a face corada pelo frio, os olhos negros como uma noite sem lua, a boca rasgada num sorriso que ela já conhecia das fotos.
Elas se olharam durante longos minutos, as mão se tocando por cima da mesa.
-Então, pronta pra ser feliz?
-Sim, só se for agora!
Elas foram se aproximando, os rostos juntos, as bocas se unindo bem devagar num beijo, suave no  princípio, mas que se tornou ardente alguns segundos depois.
Lá fora o dia estava brilhante e festivo como se comemorasse mais uma vitória do amor!
(SUELI CURRIEL)






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