segunda-feira, 7 de maio de 2012

À TUA PROCURA...



Hoje eu senti a tua ausência de uma maneira dolorosa...
Um vazio imenso, que nada conseguiu preencher.
Era como se, protagonista de uma peça de teatro, a casa lotada, eu só conseguisse visualizar o teu lugar vazio na plateia...
Busquei-te nos escaninhos da mente e você estava lá, etérea e imponderável...
Procurei-te nas ondas do rádio e consegui sintonizar uma canção que você ama.
Passei nas bancas de jornal e você estava estampada em uma revista de moda, o sorriso rasgado, o olhar travesso...
Pedi ao vento notícias tuas e ele me concedeu apenas o aroma delicado dos teus cabelos.
Tive um vislumbre de você parada numa esquina, esperando o sinal abrir, mas assim que me aproximei, você desapareceu entre os carros...
Consegui ouvir tua risada ao passar por uma praça, mas apenas crianças brincavam na sua inocência.
Não consegui te encontrar, apesar da busca incansável.
Onde você estava? Por que fugiu de mim?
Não percebe que eu preciso muito da tua presença?
Não entende que a tua ausência me machuca?
Que eu preciso te saber ali, ao alcance dos meus olhos e do meu amor?
Por favor, fique, eu te peço!
Não desapareça da minha vida, não me deixe à deriva nesse mar de angústia.
Quero ter a deliciosa sensação do coração palpitando quando te percebo ao meu lado.
Venha iluminar minha vida, aquecer a minha solidão, dar um sentido aos meus dias.
Venha, eu te espero, de braços abertos e o peito transbordando de amor... Eu te amo!
(SUELI CURRIEL)

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