Da foto, você me sorri... Não é um sorriso sincero, mas mesmo assim você está sorrindo.
Minha dama de preto, de perto você sorri com mais alegria, mais entusiasmo.
Quisera eu ter sido o motivo daquele sorriso, mas não. Eu era o motivo das lágrimas represadas nos teus olhos e que o fotógrafo não conseguiu captar.
Toda vez que olho a foto sinto vontade de te ver bem de pertinho.
Sinto tanta saudade, saudade do teu abraço macio, do teu beijo doce.
Ah, que vontade de te beijar, chego a sonhar com os teus beijos.
Eu me perdia quando nos beijávamos. Esquecia o mundo, o tempo e o espaço.
Só existíamos nós duas, eu e você. Ninguém mais. E doía muito me apartar da tua presença, falar tchau, ficar longe...
Hoje estamos longe, fisicamente distantes. Mas é engraçado que eu nunca te senti tão próxima de mim.
Nunca te senti tão minha, e nunca me senti tão tua.
Você é dona do meu coração, dos meus sentimentos, do meu afeto, das minhas lembranças, do meu pensamento.
Ah, esse pensamento que jamais se despede da tua pessoa! Vinte e quatro horas por dia, você está lá, dentro da minha cabeça, e aqui, dentro do meu coração.
E sempre estará, pela eternidade afora. Ambas nos conquistamos, nos amamos, independente do tempo, distância e circunstâncias.
Sabe, a saudade dói, caramba, dói muito!
Mas é uma dor muito doce, a dor de saber que a saudade é recíproca e o amor é correspondido na mesma intensidade.
Eu penso muito no nosso reencontro, ah, quando esse dia chegar...
Quero te olhar bem dentro dos olhos, chegar bem pertinho, suavemente te enlaçar, aspirar teu perfume, e bem devagarinho, aproximar minha boca da tua, sentir o gosto tão bom, sorvê-la por inteiro num beijo estonteante e avassalador.
Esse dia vai chegar, esteja preparada! Vai ser bom, muito bom, tão bom quanto todos os nossos encontros e reencontros passados.
Eu te espero, minha doce amada, e te amo, hoje e sempre!
(SUELI CURRIEL)
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