MUITO ALÉM DA MATÉRIA
Tenho pensado muito na ganância do ser humano. A fúria com que ele se agarra à posse de bens materiais, passando, às vezes, por cima de tudo e de todos para conseguir seu intento. Para essas criaturas a vida só tem sentido se elas possuírem algo. O que elas querem é conjugar o verbo TER apenas na primeira pessoa do singular.
Algumas chegam a sofrer de disposofobia... Sim, isso é doença! Caracterizada pelo medo mórbido de se desfazer de coisas inúteis. Outros, mesmo tendo muito, se recusam a dividir suas riquezas com outras pessoas, mesmo entre seus familiares. E até mesmo evitam de gastar consigo próprios, só para ver os bens acumulando-se, dia-a-dia.
E aí? Dá pra entender uma coisa dessas? Essas pessoas, a meu ver, inspiram muito mais compaixão que qualquer outro sentimento.
Existe um estudo feito por pesquisadores norte-americanos que associa o apego material à falta de auto-estima.
Pobres criaturas! Provavelmente pobres de afetos, consumidas por problemas emocionais e que transferem à posse das coisas suas necessidades mais íntimas.
A solução para esse e outros problemas atuais, ainda é, digo com convicção, estabelecermos novas relações entre nós e aqueles que nos cercam.
Uma relação de respeito, dignidade e uma vera fraternidade.
Começando, é lógico, pelos mais próximos a nós: nosso filhos, pais, irmãos, amigos e companheiros.
E depois ampliar nosso círculo de afetos a todos os que cruzarem o nosso caminho!
Como disse o Terapeuta Divino: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei."
(SUELI CURRIEL)
Você tem toda razão, estamos tão presos nos nossos bens, que acabamos por esquecer as pessoas que estão ao nosso redor, pessoas que muitas vezes nos oferecem riquezas incalculáveis e por falta de compreensâo e talvez até um pouco de sensibilidade deixamos passar despercebido... A vida é muito mais do que o carro que temos, onde moramos ou quanto ganhamos... Basta querermos ver além dessas coisas!
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