domingo, 30 de setembro de 2012

O PERFUME DA VIDA



Recorda que a humildade é o perfume eterno da vida.
Jesus, o Sol Divino, brilhou na Terra sem ofuscar ninguém.
Rei Celeste, apagou-se nas palhas da estrebaria para não confundir
os homens desvairados de orgulho, embora viesse acordá-los para a justiça.
Anjo dos anjos, desce ao convívio das criaturas frágeis e delinquentes,
sem destacar-lhes as chagas vivas, não obstante guardar entre elas
o objetivo de iluminar-lhes o roteiro.
Médico Infalível, busca os doentes do mundo sem denunciar-lhes as enfermidades
e as culpas, embora conservando o propósito de restituir-lhes o
equilíbrio e a segurança.
Sábio dos sábios, entende-se com os ignorantes de todas as procedências,
sem salientar-lhes a sombra, não obstante procurar-lhes a companhia
para clarear-lhes a senda.
Poderoso condutor da imortalidade, aproxima-se dos velhos e dos fracos,
das mulheres e das crianças, sem anotar-lhes as mazelas e cicatrizes,
embora lhes buscasse a presença para sublimar-lhes os corações.
Mestre da Luz, não condena os que vagueiam nas trevas,
soberano da eternidade, não abandona os que se desesperam nos precipícios da morte...
Lembrando-lhe a bondade infinita, detenhamo-nos  no ensejo de auxiliar.
Todavia, para auxiliar, é imprescindível não criticar e ferir.
Na obra do Evangelho, somos chamados à maneira de lavradores
para o serviço de amparo à semente da perfeição no campo imenso da vida.
No entanto, para que o dever bem cumprido nos consolide as tarefas
é necessário que a humildade, por perfume do Céu,
nos inspire todos os passos na Terra, de vez que Jesus é o amor de braços abertos,
convidando-nos a entender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
(Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

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